quarta-feira, 18 de março de 2009

A Família Paterna



Meu pai contava que seu avô  era austríaco. Sempre se referia a ele como um “homem de fisionomia forte”, típico das pessoas daquela nacionalidade. Acho que Steffli é um sobrenome forte, talvez porque associei à imagem de meu bisavô.
O avô paterno, meu bisavô, veio do norte da Itália, da cidade de Fonzaso, província de Belluno. É uma cidadela charmosa ao pé de uma montanha que, no inverno, fica coberta de neve.

O texto que acompanha o Brasão pode ser traduzido para:
"A família Sebben, registrada no Bellunese e no Instituto Genealógico Italiano, em Florença, Itália, consta ter origem de Siben, nome de uma antiga cidade sede episcopal da região do Tirol, nas proximidades de Bressanone e, também, dos nomes Sibíona, Sabiona e Seben. A distinta notoriedade gozada por essa família é comprovada pelo brasão de armas que possui e que era privilégio das famílias de nobreza ou de grande notoriedade."
Tenho um grande orgulho da família, que é sinônimo de trabalho, honestidade e progresso!!!
Sempre amei as informações sobre o passado, sobre as origens, mas nunca estive lá. Então, deixo que o Flávio explique melhor, através desse vídeo, já que o que ele descreveu parece muito com o que sinto...

segunda-feira, 16 de março de 2009

As Origens

Sempre estive interessada nas minhas origens. Eu acho que muito do que somos já nasce com a gente, embora algumas coisas sejam modificáveis. Muito do que sou herdei deles, de nascença ou de educação. Não há nada da cientista falando aqui: essa é minha opinião. A rigor, também não existe essa divisão cientista/ pessoa comum: somos esse todo que nos torna maravilhosos!!!

Desde pequena ouço meus pais e avós contarem sobre a vida de criança deles. Alguns na cidade, outros na “colônia”, mas todos com a imigração européia em comum, além do trabalho na roça, as dificuldades econômicas e o que foi conquistado na “terra prometida”. Meus bisavós vieram para o Brasil e começaram seu trabalho em Caxias do Sul. Continua...


P.S.: o italiano do "Monumento ao Imigrante" é muito aprecido com o Antônio Adami, meu avô materno!!!

O que está acontecendo?

Confesso que tenho estado um tanto assustada com a violência. Há pouco tempo ouvíamos as barbaridades ocorridas no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas agora o crime se multiplica no nosso Rio Grande, e em progressão geométrica!
Há dois dias atrás as páginas do plantão do Zero Hora mostraram uma sequência de assaltos, roubo de automóvel com perseguição seguido de "acidente". Colisão entre dois ônibus, um carro que caiu no Arroio Dilúvio... Tudo isso na tarde de quinta-feira, na nossa capital. Saí do trabalho entorpecida, tentando entender.
Tento entender de onde vem tudo isso. Penso que a criminalidade tem aumentado devido às drogas, ao fácil acesso e baixo preço do crack, que rapidamente leva ao vício e é de difícil tratamento. No entanto, não pode ser apenas isso... existe uma grande teia que interliga vários fatores causais... mas é um assunto que merece um novo post.
Por hoje, este é o meu desabafo.
Vide o blog do Paulo Sant`Ana em:
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt&section=Blogs&post=159336&blog=220&coldir=1&topo=3951.dwt

Amanheceu... em Porto Alegre


Anoiteceu em Porto Alegre

Engenheiros do Hawaii

Composição: Indisponível

Na escuridão
A luz vermelha do walkman

Sobre edifícios
A luz vermelha avisa aviões

Nas esquinas que passaram
Nas esquinas que virão
Verde, amarelo, vermelho
Espelho retrovisor

Anoiteceu em Porto Alegre
Anoiteceu em Porto Alegre

na escuridão
só você ouve a canção
eu vejo a luz vermelha do teu walkman

sobre edifícios
no 30º andar
uma flor vermelha nasceu

nas esquinas que passaram
nas esquinas que virão
há sempre alguém correndo
fugindo da "Hora do Brasil"

Anoiteceu em Porto Alegre
Anoiteceu em Porto Alegre

na zona sul existe um rio
nesse rio mergulha o sol
e arde fins-de-tarde
de luz vermelha
de dor vermelha
vermelho anil

atrás do muro existe um rio
que na verdade nunca existiu
mas arde fins-de-tarde
de luz vermelha
de dor vermelha
vermelho anil

Aconteceu a meia-noite
Anoiteceu em Porto Alegre
Aconteceu a noite inteira
Aconteceu em Porto Alegre

Quinze pr'as duas
Ruas escuras
Quem tem o mapa?
Qual é a direção?

Duas e meia
Castelos de areia
Cabelos castanhos
Estranhos sinais

Já passa das três
Pela última vez
De hoje em diante
Só uísque escocês

Cinco da manhã
Nada diferente
Chegamos finalmente
Ao dia de amanhã

Eu trago comigo os estragos da noite
Eu trago comigo os estragos da noite
Eu trago comigo os estragos da noite
Escondo meu rosto entre escombros da noite

Um ditador deposto
Marcas no rosto
Um gosto amargo na boca
Uma certeza, só uma certeza:
Da próxima vez, só uísque escocês!

Duas fichas telefônicas
Um telefone que não pára de tocar
Ninguém atende,eu não entendo
Tão fazendo onda, Tão fazendo charme
E um alarme de carro que não pára de tocar

Eu trago comigo os estragos da noite
Eu trago comigo os estragos da noite
Eu trago comigo os estragos da noite
Não nego, não nego, não

Uma canção no rádio
Uma versão mal traduzida
Um pastor exorciza no rádio de um táxi
uma certa impressão...uma certeza imprecisa
Quem não precisa de uma versão, uma tradução?"

um ditador deposto
marcas no rosto
um gosto amargo na boca
e a certeza
de que o último dia de dezembro
é sempre igual
ao primeiro de janeiro

Eu trago comigo os estragos da noite
Eu trago comigo os estragos da noite
Eu trago comigo os estragos da noite
Meu reino por um rosto, pelo resto da noite

noites que passaram
noites que virão
noites que passamos
lado a lado em solidão
noites de inverno
noites de verão
noites que viramos
esperando o sol nascer
esperando amanhecer
esperando o sol nascer

Amanheceu em Porto Alegre
Amanheceu em Porto Alegre
Amanheceu em Porto Alegre
Amanheceu...

(SEIS HORAS QUINZE MINUTOS ZERO SEGUNDO)

Recomeça tudo lá fora
Here comes the sun
The sun is the same in the relative way but you are older

(SEIS HORAS, VINTE MINUTOS, ZERO SEGUNDO)

Recomeça tudo lá fora
Nas esquinas, nas escolas
Um litro de leite
Meio quilo de pão

(SEIS HORAS, TRINTA MINUTOS, ZERO SEGUNDO)

Recomeça tudo lá fora
Neguinho da Zero Hora
Vende manchetes
Quinze pras sete da manhã
Nada diferente
Chegamos finalmente
Ao dia de amanhã...

Em Porto Alegre